terça-feira, 30 de setembro de 2008

Obrigado!


Tudo pronto para logo à noite (a partir das 22, no Hotel do Bairro Alto).
Apresentação por Carlos Vaz Marques
Interpretações musicais do livro por Bla Bla Bla DJ (aka DJ Filipão), Cobertor Eléctrico e
Ouvido Visual.

E eu agradeço a (por ordem alfabética)
:

Alexandre Vasconcelos e Sá

Carlos Vaz Marques

Filipe Pedro

João Paulo Vieira

José Luís Peixoto

José Menezes

José Prata

Margarida Campos

Maria França e Sousa

Maria Leonor Nunes

Marina Oliveira

Pedro Dias de Almeida

Ricardo Duarte

Susana Almeida

Tomás Cunha Ferreira

Família - Cristina, Helena e Rita

Redacção do JL





terça-feira, 23 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Carlos Vaz Marques apresenta Fora de Mim

Está confirmado. O livro será apresentado por Carlos Vaz Marques, conhecido jornalista, autor do programa Pessoal e transmissível, na TSF.

Para mim é simplesmente o melhor comunicador da actualidade, com particular sensibilidade para a literatura, música e cinema. É um conversador nato e um brilhante entrevistador de rádio, conseguindo o difícil equilíbrio entre coloquialidade, ritmo e pertinência.
Recorde-se que a sessão decorre terça-feira, 30 de Setembro, às 22 horas no Bairro Alto Hotel (no Chiado).


Cobertor Eléctrico e Ouvido Visual animam festa de lançamento



As duplas DJ/VJ Cobertor Eléctrico e Ouvido Visual estão confirmadas na festa de lançamento de Fora de Mim, terça-feira, 30 de Setembro, às 22 horas, no Hotel do Bairro Alto. A ideia é criar uma banda sonora e visual inspirada para o livro.
Cobertor Eléctrico é uma reconhecida dupla de DJ, com actuações em vários espaços da noite lisboeta, composta por Pedro Dias de Almeida e João Paulo Vieira, ambos jornalistas da Visão.
Ouvido Visual aposta na interacção entre música e imagem, sempre com um conceito aglutinador. A dupla é composta pelo inigualável Ricardo Duarte, com a modesta colaboração do autor deste livro, ou seja, eu.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lançamento dia 30 no Hotel do Bairro Alto


O lançamento do livro já está marcado para dia 30 de Setembro, às 22 horas, no bar do Hotel do Bairro Alto (em plena Praça Camões). Estou a preparar várias surpresas, para que todos concluam que estou fora de mim... Basta seguir este blogue...

Ontem visitei o espaço com o José Menezes e fiquei muito bem impressionado.Uma decoração moderna e confortável. No hall, esculturas de Rui Chafes. E, no terraço, uma das melhores vistas sobre Lisboa.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Fora de Mim no JL

(santos da casa fazem milagres)



O amor além da morte

A contradição afirma o movimento da escrita: «Fora de mim é um livro virado para dentro», diz. Não que traduza as suas vivências, mas transporta as suas «inquietações». Escreve-as e publica-as na «esperança» de as partilhar com os leitores. O autor que agora se estreia na ficção é o nosso camarada de redacção, o jornalista Manuel Halpern, 34 anos, que a entrou na cena literária com duas peças de teatro, Palco e O Segredo Do Teu Corpo, que já teve duas encenações, e com um ensaio sobre o novo fado, O Futuro da Saudade.
É de «amor e de morte» o fado de Fora de mim, uma edição da Caderno. O romance fala em rigor do «amor para além da morte», cruzando longinquamente histórias que informam o nosso imaginário, como Romeu e Julieta ou o episódio de D. Pedro e Inês de Castro. Mas não é uma revisitação de lendárias paixões funestas, antes uma narrativa que corre sobre a impossibilidade do amor, num tempo em que todos os amores parecem possíveis. O jogo é entre o físico e o espiritual: «Há um corpo que se apaixona por uma alma e uma alma que se apaixona por um corpo». Em epígrafe, uma frase do filme de Oliver Stone sobre os Doors em que se diz a propósito do casamento simbólico de Jim Morisson com a amante: «A morte não os pode separar, apenas a ausência do amor».
O livro deu-se-lhe há muito, numa primeira imagem que Halpern diz até um pouco «banal», seguramente cinematográfica: um rapaz que acorda com uma rapariga morta ao lado na cama e que não se recorda quem é ou como ali terá ido parar ou morrer. A história é contemporânea, atalha alguma deriva urbana e geracional, com ecstasy e dance music, sem perder de vista a mordacidade que sempre se insinua na escrita, mesmo na jornalística, de Halpern, e um certo traço religioso ou de indagação existencial. «Interessou-me explorar sobretudo a questão da morte. Talvez tenha sido uma espécie de exorcismo da morte de algumas pessoas que me eram próximas. A questão da vida e da morte é uma inquietação constante de quase todas as pessoas, tal como a grande vontade de acreditar que vamos desta para melhor...», adianta. «Quis por outro lado ir ao fundo do que poderá sentir uma pessoa que acorda com alguém morto ao lado. E isso pode acontecer, não é nada de sobrenatural. E mesmo que ponha os mortos a falar, no meio de toda aquela história inverosímil, o leitor poderá encontrar explicações lógicas, um pouco como acontece em Vertigo, de Hitchcock».
A alusão não é casual, nem isolada. Halpern pensou também o clima de Mulholland Drive, de David Lynch. As referências cinematográficas e musicais são omnipresentes na sua ficção. «A inspiração vem de tudo o que nos rodeia», justifica, «o que no meu caso é muita música e cinema».

O impulso da escrita

No final da 4ª classe, a professora entregou a cada um dos alunos um cartão em que escreveu o que pensava que iriam ser. No do Manuel Halpern estava escrito poeta. Não lhe assistiram por muito tempo as rimas, nem mesmo os versos brancos. Mas o palpite não falhou redondamente. Halpern nunca perdeu as graças da escrita nem o jeito de contar histórias. Também arranhou umas notas musicais numa banda, de nome variável, no Colégio S. João de Brito. Assinava muitas das letras e músicas e pontuava ainda com prestações de voz e guitarra. O rocker não vingou, ainda que não lhe tivesse desamparado de todo a alma. No primeiro ano do curso de Comunicação Social, que fez na Universidade Católica, quando o inquiriram sobre os seus sonhos profissionais, disse que queria ser jornalista musical. A mania de fazer jornais também é coisa que o acompanha desde que começou a juntar letras, dobrar folhas A4 e contar os tostões que lhe rendiam as edições que vendia aos familiares e outros próximos de boa vontade.
Mal sabia ao iniciar o seu estágio no JL há dez anos que os seus sonhos iriam tornar-se reais nas páginas do nosso jornal, onde começou a fazer crítica musical e mais recentemente de cinema, tendo concluído, pelo caminho, uma pós-graduação nessa área em Barcelona. O próprio contacto com os criadores, por força do seu trabalho jornalístico, foi estimulante para fazer correr a sua necessidade de escrita. Diz que teve «sorte». É de acrescentar a sua persistência e o modo como, apesar de todas as contingências, nunca deixa de seguir o «impulso» repentino de «desatar a escrever». Tem vários romances e contos, alguns já acabados, outros a meio. E também um conjunto de short stories criadas a partir de músicas, que publica no site do Imago. O seu inventário de dispersos seria um bico de obra. É que como o próprio reconhece com justiça a capacidade de organização não está entre os seus predicados. A inclinação négligé é nele notória desde logo pelos sapatos, com os atacadores invariavelmente desatados. Mas é com desvelado cuidado e aplicada exigência que Manuel Halpern desata os nós da ficção.

MARIA LEONOR NUNES

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A capa

Eu já estava a entrar em desespero em busca da imagem para a capa. Tinha visto mil possibilidades. Atendi a sugestões de diversos amigos. A capa teimava em não aparecer. Ou seja, a tal que eu olhasse e desejasse sem qualquer dúvida, como se estivesse predestinada.


Pedi então ajuda ao meu amigo e artista plástico Tomás Cunha Ferreira (como é que não me tinha lembrado dele antes?). O Tomás, com a sua habitual simpatia, recebeu-me em sua casa e mostrou-me trabalhos seus. Alguns mais antigos outros mais recentes. Quase todos eram jogos de cor abstractos, com uma forte componente gráfica. Lindíssimos, por sinal. Mas nenhum me convenceu para o efeito. Até que, no meio de todas aquelas texturas, me cruzei com uma colagem feita de dois pedaços de jornal. Uma imagem rica, apelativa e suficientemente abstracta, com uma magnífica combinação de cores.


A colagem original é esta:

Depois foi trabalhada pelo atelier de Pedro Mascarenhas e pelo próprio Tomás até resultar na capa propriamente dita.

Além de artista plástico o Tomás é músico. Juntamente com o Jacinto Lucas Pires (ambos andaram comigo na escola) forma Os Quais. Uma banda que ainda vai dar que falar. Para já, dá-se a ouvir aqui




terça-feira, 2 de setembro de 2008

Webboom



Fora de Mim já está disponível, em pré-venda, na Webboom, com 10 por cento de desconto. Segundo sei chegará à maior parte das livrarias no dia 11. O lançamento está marcado para a segunda quinzena de Setembro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O José Luís Peixoto já leu...

«As cores da linguagem são usadas para retratar um mundo que, vamos descobrindo a cada página, é aquele que está à nossa volta. Fora de Mim, de Manuel Halpern, soube encontrar o caminho para dentro de nós»
(José Luís Peixoto)

Fotografias