quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A capa

Eu já estava a entrar em desespero em busca da imagem para a capa. Tinha visto mil possibilidades. Atendi a sugestões de diversos amigos. A capa teimava em não aparecer. Ou seja, a tal que eu olhasse e desejasse sem qualquer dúvida, como se estivesse predestinada.


Pedi então ajuda ao meu amigo e artista plástico Tomás Cunha Ferreira (como é que não me tinha lembrado dele antes?). O Tomás, com a sua habitual simpatia, recebeu-me em sua casa e mostrou-me trabalhos seus. Alguns mais antigos outros mais recentes. Quase todos eram jogos de cor abstractos, com uma forte componente gráfica. Lindíssimos, por sinal. Mas nenhum me convenceu para o efeito. Até que, no meio de todas aquelas texturas, me cruzei com uma colagem feita de dois pedaços de jornal. Uma imagem rica, apelativa e suficientemente abstracta, com uma magnífica combinação de cores.


A colagem original é esta:

Depois foi trabalhada pelo atelier de Pedro Mascarenhas e pelo próprio Tomás até resultar na capa propriamente dita.

Além de artista plástico o Tomás é músico. Juntamente com o Jacinto Lucas Pires (ambos andaram comigo na escola) forma Os Quais. Uma banda que ainda vai dar que falar. Para já, dá-se a ouvir aqui




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